O seu castelo imaginário, com altas ameias e torreões, mantinha-a na ilusão de estar segura: segura de si, segura em relação aos perigos do mundo, segura de que os seus sonhos se iriam realizar apenas porque eram seus.
Ambicionava ter jóias valiosas, vestidos exclusivos, perfumes exóticos.
Certo dia, conheceu o seu príncipe: não era jovem, nem belo, nem fez surgir em si um poético amor à primeira vista; mas tinha uma fortuna que atiçou a sua cobiça…
Casaram.
E foram infelizes para sempre.
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