sexta-feira, 20 de abril de 2012

A mansão

Há algo de misterioso nas casas antigas.
O silêncio respeitado pela imponência das paredes, a luz coada a esgueirar-se por entre as portadas das janelas; o cheiro a bafio, a naftalina.
O eco calado dos risos das crianças a correr pelo pátio; a vida e a morte entre quatro paredes, como era hábito.
Mas creio, deveras, que o mais misterioso mistério da velha mansão advém da imensidão de memórias de que ela é guardiã.

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