quarta-feira, 9 de maio de 2012

Fogo posto

Flávia nasceu em agosto, no pino do verão, quando os dias são tórridos e as noites cálidas.
Dentro de si, ardia um fogo lento, mas forte, que a consumia por fora.
Era uma mulher fogosa, que contagiava a todos com a sua infindável energia, e que estava habituada a provocar ardores nos homens que a rodeavam.
Com desdém, as velhas beatas da terra, a quem a frieza da solidão amargava, vaticinavam:
- Ainda há-de casar com um bombeiro...

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