Hugo era criança como tantas outras: traquina, vivaz, sempre pronto para correrias e brincadeiras, sendo os seus joelhitos constantemente esmurrados testemunho disso mesmo.
Era também muito observador e atento às “coisas dos grandes”. Fazia-lhe espécie como estes eram pessoas complicadas, sempre insatisfeitas e a criticar tudo e todos na televisão…
Hugo, ao contrário, sentia-se feliz, privilegiado e grato pela vida que tinha: desde que os pais haviam ficado desempregados, tinham ido viver com os avós. Lá, viviam também a sua tia preferida e os seus três filhos, forçados a separar-se do pai, que emigrara para França.
A casa era pequena, e a mesa pouca fartura tinha, mas que bem sabia a sopa da avó! E os beijos da mãe; as brincadeiras com o pai; a companhia dos primos, e aquela constante sensação quente e acolhedora de pertença, de união, que dinheiro nenhum pode comprar!
15/05/2012 – Dia Internacional da Família
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