Gustavo gostava da vida que tinha.
Facilmente alcançara sucesso e riqueza, constituira uma família
harmoniosa e feliz, a saúde abundava, os seus sonhos realizavam-se com
naturalidade.
Estava bem como estava e, como tal, abominava a mudança.
Mas, um dia, a sorte virou.
Ficou desempregado, a amantíssima esposa fugiu com o amante, entrou em
depressão e a vida parecia-lhe um buraco negro sem fim.
Nesse dia, compreendeu como era inevitável e importante - e desejou! - a mudança.
"Não há mal que sempre dure nem bem que nunca se acabe"
(adágio popular)
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