quinta-feira, 10 de maio de 2012

Ventos de mudança

Gustavo gostava da vida que tinha.
Facilmente alcançara sucesso e riqueza, constituira uma família harmoniosa e feliz, a saúde abundava, os seus sonhos realizavam-se com naturalidade.
Estava bem como estava e, como tal, abominava a mudança.
Mas, um dia, a sorte virou.
Ficou desempregado, a amantíssima esposa fugiu com o amante, entrou em depressão e a vida parecia-lhe um buraco negro sem fim.
Nesse dia, compreendeu como era inevitável e importante - e desejou! - a mudança.

"Não há mal que sempre dure nem bem que nunca se acabe" (adágio popular)

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