segunda-feira, 4 de junho de 2012

Insegurança

Naquele dia, António acordou especialmente desconfortável. Era como se tudo lhe fosse desconhecido, ameaçador.
Até a agradável voz do habitual pivô das notícias da manhã o intimidava.
Sentiu um forte desejo de voltar para o aconchego dos lençóis; ao entrar, porém, verificou, desconcertado, que estavam já frios.
Olhou-se ao espelho. Sentia-se inseguro.
Decidiu então reagir. Pegou nas páginas amarelas e procurou: “Seguros”.

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