domingo, 1 de julho de 2012

Inc(d)olor

Teve uma existência sem cor.
O nevoeiro cerrado cercava sempre o seu prédio cinzento, junto a um rio cris, e o seu humor condizia com o tempo e o local onde habitualmente habitava.
O seu eterno companheiro – o cigarro – exalava um fumo pardo e desfazia-se em cinza, escrupulosamente recolhida por um cinzeiro.
Um dia, finalmente viu a luz, e as suas cinzas foram lançadas ao rio.

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