O nevoeiro cerrado cercava sempre o seu prédio cinzento, junto a um rio cris, e o seu humor condizia com o tempo e o local onde habitualmente habitava.
O seu eterno companheiro – o cigarro – exalava um fumo pardo e desfazia-se em cinza, escrupulosamente recolhida por um cinzeiro.
Um dia, finalmente viu a luz, e as suas cinzas foram lançadas ao rio.
Sem comentários:
Enviar um comentário
Obrigada por enriqueceres o meu petisco com as tuas deliciosas palavras...
Se, por qualquer motivo técnico, não conseguires publicar aqui o teu comentário, envia-o para petiscosdeletras@gmail.com