Ela própria o sabia, e ria, ria
como louca ao pensar na loucura daqueles que assim a etiquetavam.
Os bens materiais nada lhe
interessavam, ainda que fosse proprietária de um avultado património – só podia
ser louca!
Sim, era louca. Amava a vida
com loucura, vivia intensamente as suas paixões, e apaixonava-se por coisas
simples, como o sorriso de uma criança, ou o sulco marcado num rosto que já viu
muitos anos passarem.
No dia em que os seus olhos se
fecharam, lúcida como nunca, fez o balanço da sua vida e, com um último sorriso, um
pouco louco, festejou o fato de ter aproveitado loucamente a vida!
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