domingo, 9 de setembro de 2012

Fogo-de-artifício

Naquela noite, no encerramento das festas da terra, haveria fogo-de-artifício.
- Tens de ir! – disseram-lhe as amigas.
Mas a Sara minguava-lhe o ânimo. Recordava como, na juventude, as cascatas de cores vivas evocavam-lhe sonhos e felicidade, e todo um mundo de esperança no futuro.
Hoje, porém, a curva descendente descrita pelas faíscas em queda recordavam-lhe apenas lágrimas, de dor, pela juventude e inocência perdidas.
Perdida nos seus pensamentos, constatou que a festa acabara.

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