- Belas flores! – pensou Adosinda, ao ver passar o carro. – O meu não vai ser assim… O dinheiro mal chega para o caixão! Ah, o dinheiro compra tudo…
Tão absorta estava que nem se deu conta de que ninguém acompanhava aquele opulento adeus.
Malaquias morrera só, tal como vivera; uma vida baseada na ânsia de fazer fortuna.
Alcançara o seu sonho; e levava flores… sim, levava, tal como deixara escrito, mas nada mais levava: nem o dinheiro, nem as memórias felizes de uma vida partilhada…
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