segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Demolição

Quando as máquinas chegaram, logo pela manhã, algo mais que quatro paredes estava prestes a ser destruído.
Com cada tijolo, telha, pilar, caiam também as suas memórias de infância, os seus lugares afetivos. Aos poucos, tudo se desmoronava.
Ao final do dia, da casa nada restava, e Nádia sentia-se órfã, perdida na saudade dos tempos que jamais voltariam.

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